
ROSANE KAMINSKI
& PAULO REIS
INSTITUIÇÕES E EXPOSIÇÕES DE ARTE
Disciplina Optativa do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Estadual do Paraná - PPGAV/UNESPAR
EMENTA E PROGRAMA
Confira abaixo
EMENTA
Análise dos processos de produção, circulação e recepção da arte moderna e contemporânea através da investigação das instituições artísticas, das políticas públicas e das exposições de arte, considerando suas práticas, valores e agentes.
PROGRAMA
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ABRIL
02 – Apresentação dos professores e da proposta da disciplina. Atividade com livro-exposição de Regina Vater, 1978.
09 – Palestra com Isabela Fuchs: abertura da V Jornada da AMENA na UFPR.
16 – Breve história dos salões e exposições públicas de arte.
Leituras indicadas:
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CASTILLO, Sonia Salcedo del. Cenário da arquitetura da arte. [Capítulo 1]. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
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HERKENHOF, Paulo. Prefácio. In: DA LUZ, Angela Ancora. Uma breve história dos salões de arte: da Europa ao Brasil. Rio de Janeiro: Caligrama, 2005.
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REIS, Paulo. Construção do olhar pelas exposições. Art&Sensorium nº 1, Curitiba, 2014.
23 – Espaços de produção, circulação e consagração artística no contexto da arte moderna.
Leituras indicadas:
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GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Cenografia de paredes brancas: o não-lugar da obra de arte. In: Entre Cenografias: o museu e a exposição de arte no século XX. São Paulo: EdUsp/Fapesp, 2004, p. 51-56.
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O´DOHERTY, B. No interior do cubo branco. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 01-29.
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DA LUZ, Angela Ancora. Bienais e salões: as poéticas das grandes exposições na década de 50. Anais do XXIV Colóquio CBHA, 2004.
Leituras complementares:
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ALAMBERT, Francisco; CANHÊTE, Polyana. As Bienais de São Paulo: da era do Museu à era dos curadores. São Paulo: Boitempo, 2004.
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CASTILLO, Sonia Salcedo del. Cenário da arquitetura da arte [Capítulo 2] São Paulo: Martins Fontes, 2008.
30 – Anos 1960-70: outras visões da arte
Leituras indicadas:
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REIS, Paulo. Propostas para uma crise. In: CAVALCANTI, Ana; COUTO, Maria de Fátima Morethy; MALTA, Marize; OLIVEIRA, Emerson Dionisio de (orgs). Histórias da arte em exposições: modos de ver e exibir no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Books, 2016.
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REIS, Paulo. Nova Objetividade Brasileira: posicionamentos da vanguarda. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 1, n. 3, p. 98–114, 2017.
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FREITAS, Artur. Do Corpo à Terra: exposição-limite. In: CAVALCANTI, Ana; COUTO, Maria de Fátima Morethy; MALTA, Marize; OLIVEIRA, Emerson Dionisio de (orgs). Histórias da arte em exposições: modos de ver e exibir no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Books, 2016.
MAIO
07 – Arte e museu: problematizações.
Leituras indicadas:
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APPADURAI, Arjun; BRECKENRIDGE, Carol A. Museus são bons para pensar: o patrimônio em cena na Índia. MUSAS – Revista Brasileira de Museus e Museologia, Rio de Janeiro: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 3, p. 10-27, 2007.
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CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do museu. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
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VERGÈS, Françoise. Decolonizar o museu: programa de desordem absoluta. São Paulo: UBU, 2023.
14 – As exposições de arte na pesquisa acadêmica.
Leituras indicadas:
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GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre cenografias: o museu e a exposição de arte no século XX. São Paulo: EdUsp/Fapesp, 2004.
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LANDAL, Simone. Experiências radicais em Curitiba: a participação do grupo Guerrilla Girls na X Mostra da Gravura, em 1992. In: Anais do 33º Encontro Nacional da ANPAP - Vidas. João Pessoa: Even3, 2024.
Leituras coplementares:
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Anais do Colóquio Histórias da Arte em Exposições, Unicamp, 2014.
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CAVALCANTI, Ana; COUTO, Maria de Fátima Morethy; MALTA, Marize; OLIVEIRA, Emerson Dionisio de (orgs). Histórias da arte em exposições: modos de ver e exibir no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Books, 2016.
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LUZ, Angela Ancora. Uma breve história dos salões de arte: da Europa ao Brasil. Rio de Janeiro: Caligrama, 2005.
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SCHEFFLER, I.; LANDAL, S. (orgs.). Questões de cenografia II: cenografia no teatro e em outros contextos. Curitiba: Arte Final, 2016.
21 – Críticas de exposições, curadoria e revistas de arte. Publicações e outros suportes como exposições.
Leituras indicadas:
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Crítica de arte diante das crises atuais. Anais da 62° Jornada ABCA 2021. Resistências poéticas, 2021.
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RUPP, Bettina. A crítica da curadoria, a curadoria crítica. Porto Arte: Revista de Artes Visuais, Porto Alegre, RS, v. 25, n. 43, jan-jun. 2020.
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RUPP, Bettina. O curador como autor de exposições. Revista Valise, n.1, ano 1, Porto Alegre, 2011.
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CADÔR, Amir Brito. O livro de artista como espaço expositivo: quando a exposição continua no catálogo. Estúdio, Lisboa, v. 3, n. 6, p.247-252, dez. 2012.
Leituras complementares:
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RUPP, Bettina. Da organização de exposições à curadoria: considerações sobre a formação da atividade no país. In: BULHÕES, Amélia et. al. As novas regras do jogo: o sistema de arte no Brasil. Porto Alegre: Zouk, 2014.
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KAMINSKI, Rosane. Arthur Omar e a Exposição Sonora “Silêncios do Brasil” (1992). Anais do Colóquio Histórias da Arte em Exposições, Unicamp, 2014.
28 – Espaços contemporâneos da arte no contexto da globalização: as megaexposições.
Leituras indicadas:
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CANCLINI, Nestor Garcia. La sociedade sin relato. Buenos Aires: Katz, 2010.
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CASTILLO, Sonia Salcedo del. Cenário da arquitetura da arte [Capítulo 4] São Paulo: Martins Fontes, 2008.
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CHIN-TAO WU. Bienais sem fronteiras? Novos Estudos CEBRAP, n.94, 2012.
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DUBOIS, Philippe. Um “efeito cinema” na arte contemporânea. In: COSTA, Luiz Cláudio da (org.). Dispositivos de registro na arte contemporânea. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2009, pp. 179-216.
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SPRICIGO, Vinícius. Relato de outra modernidade: contribuições para uma reflexão crítica sobre a mediação da arte no contexto da globalização cultural. Tese, Doutorado em Biblioteconomia e Documentação. ECA-USP, 2009.
* Prazo máximo para definições de temáticas e duplas para as comunicações orais
JUNHO
04 – A “virada decolonial” e as exposições de arte no Brasil do século XXI.
Leituras indicadas:
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ANJOS, Moacir dos. Necrobrasiliana. Curitiba, 2022. Catálogo de exposição.
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LIMA, Diane. Tempo negro: abstração e racialidade na arte contemporânea brasileira. MAC USP Processos Curatoriais: curadoria crítica e estudos decoloniais em artes visuais – diásporas africanas nas Américas, 2021.
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MENEZES NETO, Hélio Santos. Entre o visível e o oculto: a construção do conceito de arte afro-brasileira. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, São Paulo, USP, 2018.
Leituras complementares:
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AMARAL, Sidney. Depoimento do artista no ciclo de debates Diálogos Ausentes. São Paulo, Itaú Cultural, 2016.
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PAIVA, Alessandra Simões. A virada decolonial na arte brasileira. Bauru, SP: Mireveja, 2022.
11 – Mesas de comunicação 1 a 3 (leitura de textos de até 5 páginas a partir de estudo de caso de uma exposição ou acervo - duplas): apresentações orais de 10 a 15 minutos, em formato de evento acadêmico.
18 – Mesas de comunicação 4 a 6 (textos de 5 páginas a partir de estudo de caso - duplas).
25 – Mesas de comunicação 7 a 9 (textos de 5 páginas a partir de estudo de caso - duplas).
Bibliografia de apoio:
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ALTSHULER, Bruce. The avant-garde in exhibition: new art in the 20th century. Univérsity of California, Néw York, 1998.
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ANJOS, Moacir. Contraditório: arte, globalização e pertencimento. RJ: Cobogo , 2017.
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BASBAUM, Ricardo (org.). Arte contemporânea brasileira: texturas, dicções ficções, estratégias. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001.
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FREITAS, A.; REIS, P.; HONESKO, V. Políticas do sensível: arte e urgência. São Paulo: Intermeios, 2023.
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CHAIMOVICH, Felipe (org.). Grupo de estudos de curadoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo: MAM, 2008.
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KAMINSKI, R.; HONESKO, V.; SEREZA, L. (Orgs.). Artes & Violências. São Paulo: Intermeios, 2020.
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KLÜSER, Bernd; HEGEWISCH, Katharina. L'Art de l'exposition. Paris: Editions du Régard, 1988.
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MARCONDES, Guilherme. Procuram-se artistas: aspectos de legitimação de (jovens) artistas da arte contemporânea. Rio de Janeiro: Télha, 2021.
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Rede NAMI (org.). Hackeando o poder: táticas de guerrilha para artistas do Sul Global. Rio de Janeiro: Cobogo , 2022.
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REIS, Paulo. Arte de vanguarda no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
AVALIAÇÕES
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Participação nos debates em sala de aula a partir dos textos indicados = 2,0
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Apresentação de comunicação oral (duplas) = 3,0
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Trabalho final: texto de 6 a 8 páginas com análise de uma exposição, aprimorado após as sessões de comunicação = 5,0
Data de entrega da versão definitiva do texto trabalho final: 30 de julho de 2025