IV Simpósio de História e Arte | 2022

EVENTO PRESENCIAL

com certificação

05 A 07 DE OUTUBRO DE 2022

Sob coordenação de Artur Freitas, Paulo Reis e Vinícius Honesko, o IV Simpósio de História e Arte é uma iniciativa conjunta do grupo de pesquisa Núcleo de Artes Visuais (NAVIS/CNPq), da Linha de Pesquisa Arte, Memória e Narrativa do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS) da UFPR e do Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES) da UNESPAR. Previsto para ocorrer em periodicidade trienal, o evento, que comemora 10 anos em 2022, dedica-se ao estudo das relações entre conhecimento histórico e artístico, com ênfase no intercâmbio intelectual entre pesquisadores de diversas instituições brasileiras e internacionais. Sob o tema geral “Políticas do sensível: arte e urgência”, o IV Simpósio de História e Arte abordou os diversos modos de políticas de sensibilidade em regimes de urgência histórica.

Auditório do SACOD/UFPR

Rua Bom Jesus, n. 650, Juvevê, Curitiba-PR

para André Malinski (in memoriam)

PROGRAMAÇÃO
para André Malinski (in memoriam)

05 DE OUTUBRO DE 2022

19h00

ABERTURA DO EVENTO E CONFERÊNCIA INAUGURAL

"Fotografias nos tempos da ditadura: Madalena Schwartz e a urgência do presente"

Gonzalo Moisés Aguilar (Universidad de Buenos Aires)

Moderação: Paulo Reis (UFPR)

06 DE OUTUBRO DE 2022

14h00

MESA 1 - MODERNIDADES EM TRANSGRESSÃO

"Como se tornar um artista latino-americano adequado? Reflexões sobre arte, política e engajamento"

Maria de Fátima Morethy Couto (UNICAMP)

"Outros modernismos: os primitivos, os genuínos e os arcaicos"

Emerson Dionísio de Oliveira (UnB)

Moderação: Artur Freitas (UNESPAR)

19h00

MESA 2 - CURADORIAS EM TEMPOS DE URGÊNCIA

"Entre Rotas e Transes: sobre a curadoria de Histórias Afro-atlânticas"

Ayrson Heráclito (UFRB)

"Do engenho à piscina: curadoria e representação de corpos na arte brasileira contemporânea"

Moacir dos Anjos (FUNDAJ)

Moderação: Rosane Kaminski (UFPR)

07 DE OUTUBRO DE 2022

14h00

MESA 3 - ARTE E DECOLONIALIDADE

"Artivismo feminista: corpo como território"

Nina Caetano (UFOP)

"Recriar a desordem absoluta, fazer vingar a deserção impossível"

Alana Moraes de Souza (UFRJ)

Moderação: Yasmin Fabris (UFPR)

19h00

CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO

"Zoos humanos y exhibiciones etnológicas: una revisión crítica desde las artes visuales"

Hasan G. López Sanz (Universitat de València)

Moderação: Vinícius Honesko (UFPR)

Programação

PALESTRANTES

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Palestrantes

Alana Moraes de Souza

UFRJ - Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional - UFRJ. Mestre pelo programa de Sociologia e Antropologia da UFRJ. (2012). Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Política e Estudos de gênero, Movimentos sociais; Antropologia da Ciência e Práticas de Conhecimento. Especialista em política contemporânea da América Latina pelo Institut des Hautes Etudes de l"Amerique Latine (IHEAL), Nouvelle Sourbonne Paris III com bolsa Master Île-de-France. Pós-doutorado em andamento pelo IBICT-UFRJ (instituto brasileiro de informação, ciência e tecnologia). É pesquisadora do Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento (Pimentalab) da Unifesp e da rede LAVITS (rede latino-americana de estudos sobre vigilância, tecnologia e sociedade), onde desenvolve ações de pesquisa e de extensão: Site: https://pimentalab.milharal.org

Ayrson Heráclito

UFRB - Artista visual, curador e professor do curso de Artes Visuais do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Suas obras transitam pela instalação, performance, fotografia e audiovisual, e lidam com frequência com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a sua diáspora na América. Nos trabalhos de Heráclito encontramos dendê, a vida no Brasil-Colônia, charque, açúcar, peixe, esperma e sangue, corpo, dor, arrebatamentos, apartheids e sonhos de liberdade. Foi um dos curadores-chefe da 3ª Bienal da Bahia em 2014, curador convidado do núcleo Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia no projeto Histórias Afro-Atlânticas, no MASP, em 2018, e recebeu o prêmio de Residência Artística em Dakar, Senegal, em 2013.

Emerson Dionísio de Oliveira

UnB - Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995), mestrado em Historia da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (2009). Professor Associado do Departamento de Artes Visuais, Instituto de Artes da Universidade de Brasília. É pesquisador do CNPq (Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 2). Publicou 61 artigos em periódicos especializados, 06 livros e 17 capítulos de livros. Orientou 09 dissertações de mestrado (duas em andamento), 08 teses de doutorado (duas em andamento), 40 pesquisas de iniciação científica (seis em andamento) e supervisionou três pesquisas de pós-doutorado (uma em andamento). Duas das pesquisas que orientou contaram com estágios no exterior (Estados Unidos e Espanha). Foi editor das Revistas: Em Tempo de Histórias (2007-2008); Museologia e Interdisciplinaridade (2012-2016); VIS (2015-2016). Atualmente é Editor da Revista MODOS (ISSN: 2526-2963). Além do PPGAV/UnB, é pesquisador vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação/UnB. Lidera o Grupo de Pesquisa Musealização da Arte: poéticas em narrativas (UnB/UFBA) e integra os grupos de pesquisa História da Arte: modos de ver, exibir e compreender (UnB, Unicamp, UFRJ, UFRGS, UERJ e UFBA) e Museologia, Patrimônio e Memória (UnB). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, arte popular, história da arte, exposições, acervos e coleções de arte.

Gonzalo Aguilar

UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES - Crítico de arte argentino e professor titular da cátedra de Literatura Brasileira e Portuguesa na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (UBA). Doutor pela Universidade de Buenos Aires. Pesquisador sobre arte, poesia e cultura no Brasil, é autor de diversos livros, como: Hélio Oiticica: a asa branca do êxtase: Arte brasileira de 1964-1980 (Afiteatro, 2016) e Poesia concreta: as vanguardas na encruzilhada modernista (2003, traduzido para o português em 2005), abordagem pioneira resultante de sua tese de doutorado. De Augusto de Campos, selecionou e prefaciou a antologia Lenguaviaje, que tem várias edições. Da mesma forma, já havia publicado as antologias Poemas (1994) e Poetamenos (2014), em colaboração com Gerardo Jorge. Sobre antologias de vários autores, publicou Galaxia Concreta (1999), de Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Em 2014, foi curador da exposição Augusto de Campos Despoemas na Argentina (2014).

Hasan López Sanz

UNIVERSITAT DE VALÈNCIA - Doutor em Filosofia e Bacharel em Antropologia e Filosofia Social e Cultural. Professor da área de Estética e Teoria das Artes da Faculdade de Filosofia da Universidade de Valência e curador. Desenvolve sua pesquisa no campo da fotografia, suas práticas e usos públicos, especialmente em relação à antropologia, estética e arte contemporânea. Suas publicações incluem os livros La misión etnográfica y lingüística Dakar-Djibouti y el fantasma de África (PUV, 2009), La pluma y la cámara. Antropología y memoria colonial en blanco y negro (Muvaet, 2014), Zoos humanos, ethnic freaks y exhibiciones etnológicas. Una aproximación desde la antropología, la estética y la creación artística contemporánea (Concreta, 2017) e La pintura de frontera de George Catlin. Una etnografía entre la escritura de viajes y la imagen (PUV, 2019).

Maria de Fátima Morethy Couto

UNICAMP - Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (1985), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e doutorado em História da Arte e Arqueologia pela Universidade de Paris I (Pantheon-Sorbonne), França (1999). Foi bolsista de pós-doutorado da FAPESP de 1999 a 2002, com pesquisa desenvolvida no Instituto de Artes da Unicamp. Foi chefe do Departamento de Artes Plásticas (2003-2007), Diretora Associada do Instituto de Artes da Unicamp (julho 2007- julho 2011) e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Unicamp (2017-2021). É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA), do qual foi presidente (gestão 2010-2013). Integrou a Diretoria do CIHA (Comitê Internacional de História da Arte) no quadriênio 2012-2016. Foi Diretora do Museu de Artes Visuais da Unicamp (2012-2014). De outubro de 2014 a setembro de 2015 realizou estágio de pós-doutorado no TRAIN/UAL (University of the Arts), Londres, com bolsa FAPESP, sob supervisão de Michael Asbury. Foi pesquisadora convidada do INHA (Institut Nacional dHistoire de lArt), Paris (junho/julho 2015). Foi contemplada no Edital Mobilidade Internacional da DERI/UNICAMP para visita acadêmica à Universidade Nova de Lisboa (fev. 2018). É editora chefe da revista MODOS (ISSN 2526-2963). Atua na área de Fundamentos Teóricos e Crítica das Artes, com estudos sobre os seguintes temas: critica de arte, arte francesa do final do século XIX, arte moderna e contemporânea, arte de vanguarda, arte latino-americana, concretismo e neoconcretismo, pintura informal.

Moacir dos Anjos

FUNDAJ - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, onde coordena o projeto de exposições Política da Arte. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2001-2006), Recife, e pesquisador visitante no centro de pesquisa Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009). Foi curador do pavilhão brasileiro (Artur Barrio) na 54ª Bienal de Veneza (2011) e curador da 29ª Bienal de São Paulo (2010). Foi curador das mostras Cães sem Plumas (2014), no MAMAM, A Queda do Céu (2015), no Paço das Artes, São Paulo, Emergência (2017), no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, Quem não luta tá morto. Arte democracia utopia (2018), no Museu de Arte do Rio, Raça, classe e distribuição de corpos (2018) e Educação pela pedra (2019), as duas últimas na Fundação Joaquim Nabuco, além de várias outras. É autor dos livros Local/Global. Arte em Trânsito (2005), ArteBra Crítica (2010) e Contraditório. Arte, Globalização e Pertencimento (2017), além de editor de Pertença, Caderno_SESC_Videobrasil 8, São Paulo (2012).

Nina Caetano

UFOP - Nina Caetano é performer, ativista feminista e pesquisadora da cena contemporânea, realizando trabalhos artísticos que abordam temas como o feminicídio ou a dor de mães que perderam seus filhos vítimas da violência do Estado. Tendo como eixo central da sua pesquisa as relações estético-políticas entre feminismos e performance, ela coordena, desde 2013, o NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAS (CNPq) integrado por estudantes dos cursos de Artes Cênicas da UFOP. Junto ao NINFEIAS, desenvolve ações que vão desde atos públicos até rodas de conversa e oficinas. Seu mais recente trabalho de rua, Chorar os Filhos, estreou no FIT-BH: Festival Internacional de Teatro Palco e Rua (Belo Horizonte, setembro de 2018) e já se apresentou no evento REDOR (Salvador, dezembro de 2018) e no SESC Palco Giratório (Ouro Preto, outubro de 2019). Em 2020, estreou sua videoperformance Não era Amor no evento online CONTINUO latidoamericano de performance 2020. Em 2021, apresentou a video-palestra-performance Queremos que o Estado pare de matar menino no Festival Pontapé, a convite da Cóccix Companhia de Teatro (outubro, Belo Horizonte/MG) e no PERFIDIA Rio Preto 2021 – Festival de Performance e Novas Mídias (novembro, São José do Rio Preto/SP).
Doutora em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da USP, é Professora Associada na UFOP, atuando nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Artes Cênicas e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. No PPGAC – IFAC/UFOP atua na Linha de Pesquisa Processos e Poéticas da Cena Contemporânea, com os seguintes interesses de pesquisa: Poéticas e Políticas da Cena Contemporânea; Artivismos e Modalidades Liminares na Cena Contemporânea; Performance, Gênero e Feminismos; Práticas Pedagógicas Engajadas; Teatralidades Contemporâneas; Textualidades Cênicas Contemporâneas e Dramaturgia Contemporânea. De quebra, ela atua como a DJ Shaitemi Muganga que, na sua escolha entre as diversas sonoridades brasileiras e de raiz africana, privilegia músicas cantadas ou produzidas por mulheres cis e pessoas trans.